Destaq’Art – Artes da cidadania em destaque
Esta é uma rubrica semanal do ArtCitizenship em que damos visibilidade ao trabalho criativo de autoras e autores que têm colaborado de forma mais próxima connosco. O projecto criativo é destacado na medida em que corresponde a uma forma de exercício de cidadania e de participação política em torno de certas causas sociais.
#5 – Inês Tartaruga Água
ToxiCity – Ruptural performance/collective action for compost-humans
Inês Tartaruga Água (Válega, 1994) apresenta-se como artista desde os 5 anos, experimenta a academia na especialização de pintura (2012) e obtém grau de mestre em escultura (2019) pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Artista multidisciplinar, centrada nas questões da ecologia profunda e da biopolítica, exploradora sonora e adepta da filosofia DIY bem como de práticas colaborativas e participativas em espaço público. Participa em exposições colectivas desde 2013, com destaque para a “XIII Bienal Internacional de Cerâmica Artística” (Aveiro, 2017), “Убежище / Suoja / Shelter Festival – Laboratory” (Helsínquia, 2019), «48 часов Новосибирск» (Sibéria, 2019), ou “Soundscapes” (Bahrain, 2019), e tem a sua primeira residência artística individual “Méhtēr: Matéria, Forma e Transformação” no Museu Júlio Dinis em Ovar (2018). Funda com Xavier Paes a editora DERMA, o colectivo REFLUXO e DIES LEXIC, com estreia internacional em Tuí, (2016), e um ano depois em Paris, Haia e Amsterdão. Integra o coletivo artístico internacional “Mycelium” (RU, DEN, IT, EUA e PT) e “MOSCXS” com sede no Porto.
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#4 – Lolo Arziki
Lolo Arziki é jovem cineasta, nasceu em Cabo Verde e cresceu em Portugal. Desenvolve o seu trabalho tratando temas como a sexualidade, a negritude, a inclusão social e a experimentação estética.
Relatos de uma rapariga nada púdica – https://vimeo.com/178958765
Apneia (vídeo art) – https://youtu.be/xjVlxstVsk4
#3 – Samantha Muleca
Muleca XIII é rimadora, compositora e intérprete além de ser pintora e educadora. Natural do Rio de Janeiro, começou sua trajetória no rap e no graffiti em 2006, e desde então é praticante dessas vertentes e ativa em projetos socioculturais através da arteeducação. Há seis anos na Europa, a MC, que costuma atuar em concertos, já dividiu palco com grandes nomes da rima e participou em festivais em Portugal, França e Espanha. Sua marca registrada é a métrica acelerada (fastflow) de alta profundidade sem pecar na qualidade melódica, e sua especialidade é a rima de improviso (freestyle). Integra o coletivo de artistas Comando S.E.L.V.A cuja sigla significa “segue na estrada livre e voa anonimamente”, seu grande lema de vida.
https://www.instagram.com/muleca13/
#2 – kali
in Fanzine Gato
#1 – cataestrófica
A cataestrófica é criadora de seres antropomórficos nas horas livres, pensando a sociedade e o dia-a-dia, através de uma abordagem reivindicativa e humorística, procurando esmiuçar uma miscelânea de temáticas – desde o feminismo, ao veganismo e anticapitalismo.